O Sagrado Feminino na dança das eras.
Agora as mulheres acordam para celebrar o nascimento de uma nova matiz social em uma nova Terra.
Quando a força que subjaz no seio da mãe Terra
soltou seu grito e libertou a vida feminina de seu útero,
nasceu aquela que materializou o Sagrado Feminino,
se fazendo carne, a metade divina na criação.
O tempo e as histórias contadas se perderam no vento,
assim como a verdade da identidade daquelas mulheres
que povoaram a raça humana no labirinto das eras,
aonde o choque da nascente racionalidade aprisionou
com a sua força os pressupostos criativos e sensíveis,
engendrando na sociedade, um rígido controle
que fez das mulheres e suas crias a base da serviliência.
Porém o tempo na dança das eras, trouxe Mãe Gaya de volta
ao cinturão de fótons para nos banhar na luz do Sol central,
restituindo o Sagrado Feminino na renovação da Terra e do céu,
numa frequência onde homens e mulheres conscientes de suas sacralidades,
refazem o equilíbrio perfeito dos primordiais princípios yng e yang,
qual nunca esteve separado além das tênues humanas ilusões.