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Um vôo dentro de mim

Um vôo dentro de mim

. Crês em tua própria força e percepção, quem poderá saber mais de ti que tu mesma? Eu te digo, anda, voa, não te permita que as criações alheias te impeçam o vôo, pois as tuas já as removestes.

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Fico em silêncio, coloco uma frequência e me preparo para receber o trabalho. Logo começo a sentir a energia dos meus corpos sutis como que a ondularem...uma energia forte e uma sensação deliciosa.

Logo já me vejo fora do corpo, flutuando em uma dimensão cheia de nuvens rosas, de um tom intenso de rosa. Agradável demais esse lugar.

Percebo bem perto que como a despontar de dentro das nuvens um pequeno castelo de pedras delicadas, com a cobertura do teto de suas várias torres em verde. Tem até bandeirinha vermelha na pontinha de algumas torres.

Embora o veja, não me detenho e nem tenho curiosidade de ir perto. Até porque logo se aproxima de mim um velho amigo, voando e parando bem na minha frente, com seus olhos tão grandes, suas patas enormes e roliças, aquela amada pele escamada dourada e aquele sorriso que me aquece a alma. E pode um dragão sorrir, ah, eu vejo sim sorriso e alegria naquele imenso amor – e por imenso aqui falo em amplos sentidos.

Oi meu querido e velho amigo, que alegria vê-lo, cumprimento-o.

“Só sei dizer o mesmo, velha alma irmã. Mas bem sabeis que não nos afastamos a não ser na sua visão humana.” Fala com sua voz retumbante e já me pega no seu braço, pois sabe que amo brincar e me acomodar ali.

Fico um pouco aconchegada naquele abraço de um único braço, mas de corações totalmente igualados. Claro que não aguento quieta e lhe digo: Tenho tido dúvidas, às vezes quase creio que são criações minhas tudo isso, que essa expansão que vejo é ilusão...

“E o que não é ilusão? Sabes apontar?

Tudo é ilusão dentro dos mundos mais densificados e bem o sabeis, assim como tudo é criação vossa. Não há inexistência, tudo aquilo que vês crias e portanto existe.”

A mim disseram que era impossível ascender sem limpar velhas sujeiras, porém não as vejo...continuo.

“ E te apegas nas impressões alheias...que estranho ver-te assim, pois conheço sua decisão, força e auto confiança. Te direi então: se te achas em condições de ir, só vás. Não se deixe parar por aquilo que te diz outrem. Crês em tua própria força e percepção, quem poderá saber mais de ti que tu mesma? Eu te digo, anda, voa, não te permita que as criações alheias te impeçam o vôo, pois as tuas já as removestes.”

Falando em vôo, falo, poderia me dar uma carona aí nas tuas costas para voarmos um pouco por entre essas belas nuvens. Ao que ele ri divertido e responde: “ Sabes que podes vir, ah, há quanto tempo já o fazes! Mas também sabes que não é necessário, basta usar suas próprias asas.”

Ri alto e diz-me: “Vem criança! Vem fazer o que gostas!”

E eu subo em suas costas e lá vou com ele, num vôo livre, sentindo o ar bater na face.

Nesta alegria retorno ao meu corpo, com o coração repleto de paz.


Gratidão meu velho amigo Ikyra, gratidão à minha velha alma, que me relembra a cada dia quem sou.

No amor que sou, Elis.

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