Irmãos de Alma
Irmãos de Alma
Existem diversos tipos de encontros que experienciamos durante nossas estadias por aqui.
Aqueles programados para serem nossas famílias físicas, os que organizamos para estarem conosco durante as primeiras fases de nossas vidas.
Existem as paixões e amizades passageiras, que passam rápido por nossa vida, mas cumprem seu papel naquele tempo em que se fizeram necessárias e que fomos também a elas.
Existem os professores para e de nossa vida, aqueles que podem ser família ou muitas vezes se chegarem como amigos, mas o caminho nos mostra que são mesmos nossos espelhos e, portanto, mestres na hora de vermos o que ainda não quisemos ver em nós. Esses, em determinado momento, se mostram com dor, nos clareando aquilo que não quisemos ver de nós mesmos, mas que o aprendizado requer que iluminemos.
E finalmente, e talvez mais importante, existem aqueles que chegam despretensiosos em nossas vidas, almas afins, partes de nós ou velhos companheiros de muitas caminhadas. Um dia nos encontramos numa dessas esquinas da vida, sem nem sabermos que naquele justo instante, encontraríamos parte de nós mesmos. Imediatamente reconhecemos um no outro que há ali algo muito mais profundo, uma saudade antiga, um sentimento mútuo.
O olhar nos conta profundas verdades de nós mesmos. E entendemos, mesmo sem sabê-lo ao certo, que ali está um pedaço de nós. São os encontros verdadeiros de nossas almas, onde podemos vivenciar integralmente quem somos. Ali nos abrimos sem medo, sem máscara alguma, colocamos tudo que somos, das dores às alegrias, das imaturidades às profundidades das experiências de ser. Para esses irmãos de vida, de muitas vidas, que nasceram junto com nossas almas, não é preciso manter o sorriso quando a dor pesa, com eles não é preciso deixar de rir quando o mundo pede lágrimas, não é preciso ser ou parecer nada, apenas aquilo que somos em essência, porque em verdade, nossas palavras nem valem nada, pois eles olham além, olham nossas almas na profundeza delas e sabem que há muito mais lá...
Há a essência de si mesmos, e todos se reconhecem assim. Há a verdade nua e crua, sem preâmbulos ou rodeios, há mais de mim em você, do que eu jamais poderia supor. Tão diversos somos, e tão iguais, porque vemos ali nossa própria origem. Temos caminhado juntos, por tantas vidas que nem supomos, desta e de tantas dimensões e tempos. Minha alma me diz que tem dado sempre um jeito, combinado com as suas, para que, em espírito ou fractais, caminhemos unidos, e assim tornemos mais leves e belos esses caminhos pelos quais nos aventuramos!
Amo-os meus irmãos de alma, não os citarei, porque minha consciência tão sábia, combinou com muitos essa reunião, e não caberiam aqui. Mas o Amor nem precisa ser citado, porque ele pulsa em cada um de vocês!
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